A Necessidade da Encarnação: Uma Jornada de Amor e Redenção

 

Estaremos buscando finalizar nossos artigos sobre as profecias cumpridas por Jesus Cristo no dia 25 de dezembro, adentrando o mês. Falamos sobre seu nascimento virginal, um milagre extraordinário, e sua escolha de nascer em uma estrebaria com seus odores, algo profundamente exemplar de humildade. Hoje, gostaria de escrever sobre por que ele precisou vir da eternidade, onde desfrutava da glória com o Pai, conforme João 17:5b: “leva-me para junto de ti, para a glória que tive ao teu lado antes do princípio do mundo”. Sim, Deus veio nos visitar; ele tomou a forma humana, nasceu de uma mulher, cresceu em conhecimento e estatura, identificou-se conosco, para que, através do seu sacrifício, pudesse remir aqueles que por ele chegam. E o dia desse encontro não está distante, pois a vida é um sopro. Todos comparecerão diante dele, uns para penas eternas, outros para o gozo com seu criador.

Deus está presente no mundo desde a sua criação, por meio de sua graça: “nele vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17:28). Deus se revelava progressivamente, até a "plenitude" dos tempos: “Quando chegou a plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho” (Gálatas 4:4). O Filho de Deus, o "Verbo do Pai", revela o Pai ao mundo: “Quem me viu, viu o Pai” (João 14:9); “Eu estou no Pai e o Pai em mim” (João 14:11). Ele é Deus: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus” (João 1:1).

A encarnação do Filho de Deus, segundo o plano divino, deu-se na "plenitude do tempo" (Gálatas 4:4). O nascimento do Filho de Deus tornou-se o centro da história da humanidade, revelando como “Deus amou o mundo” (João 3:16). A união de Deus com a criatura na encarnação é um verdadeiro "esvaziamento": “Ele [Cristo] tinha a condição divina..., esvaziou-se a si mesmo, e assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana” (Filipenses 2:6-7). Cristo assumiu a 'condição de servo' sem a mancha do pecado, “engrandecendo o humano, sem diminuir o divino”. Na união do divino com o humano, “o Verbo tornou-se acessível; o Invisível se fez visível; o Intocável é possível tocar; o Intemporal entrou no tempo, o Filho de Deus se tornou filho humano!”.

“foram-nos dadas as preciosas e grandíssimas promessas, a fim de que assim vos tornásseis participantes da natureza divina” (2 Pedro 1:4).

Isso significa que Deus nos deu a oportunidade de compartilhar de sua santidade, amor, justiça e glória, por meio da fé em Cristo e da obediência à sua Palavra Ser participante da natureza divina é um privilégio e uma responsabilidade que Deus nos concede, também a Bíblia ensina que na ocasião do retorno de Cristo, os salvos receberão corpos ressurretos semelhantes ao dele, que são incorruptíveis, imortais e gloriosos (Filipenses 3:21; 1 Coríntios 15:42-44, 51-54). Esses corpos nos permitirão viver eternamente na presença de Deus, sem pecado, dor ou sofrimento (Apocalipse 21:3-4). Desfrutaremos da eternidade com nosso Deus, que escolheu se encarnar para a salvação daqueles que vivem em escravidão do pecado. Ele modela uma vida de santidade e amor, viveu as bem-aventuranças e estabeleceu o reino de Deus entre nós, concedendo-nos Seus mandamentos: "Sejam perfeitos como vosso Pai que está nos céus" e "amar uns aos outros como Ele nos amou".

Em resumo, a encarnação de Jesus representa a máxima expressão do amor e da sabedoria divina. Ele veio para cumprir profecias, revelar o caminho da verdade e oferecer uma vida transformada. Então, aceitar Jesus como Senhor e Salvador não é apenas um ato de fé; é uma resposta ao amor incondicional de Deus por cada um de nós.

 Ao entregar Sua vida na cruz, Ele pagou o preço pelos nossos pecados, proporcionando perdão e reconciliação com Deus. Em João 14:6, Jesus afirma: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim". Faça a escolha de segui-Lo e descubra a paz e plenitude que Ele oferece.

Talvez a correria da vida tenha afastado você da presença Dele, e o que antes lhe trazia alegria, como estudar Sua palavra e orar, agora não tenha o mesmo apelo. Se isso ressoa contigo, com toda sinceridade e em oração, eu diria: não passe mais um dia vivendo nesta agonia. Volte a praticar aquilo que Ele ensinou. Talvez você precise reconhecer que Ele é o Senhor da sua vida. Reestabeleça a conexão que o aproximava Dele e experimente a alegria e o propósito que só Ele pode proporcionar

Oremos

Oh Deus misericordioso e gracioso, Pai celestial, somos humildemente quebrantados diante da Tua presença soberana. Reconhecemos, com corações contritos, as palavras que ressoam em nosso ser, “você abandonou o amor que tinha no princípio”. Diante de Ti, confessamos as quedas e desvios que nos afastaram do caminho do primeiro amor.

Senhor, olhamos para dentro de nossos corações e reconhecemos o quanto caímos. Como Tua Palavra nos adverte, vimos até onde caímos, e a visão é dolorosa. Pedimos Teu perdão, oh Pai, por afastar-nos do amor fervoroso e dedicado que uma vez tivemos por Ti e uns pelos outros.

Quebranta-nos, Senhor, em arrependimento genuíno. Volta nossos olhos para a beleza do Teu amor incondicional e da Tua graça redentora. Capacita-nos, ó Deus, a abandonar os caminhos desviados e a voltar às práticas piedosas do início. Renova em nós um espírito reto, uma devoção apaixonada e uma entrega total a Ti.

Concede-nos a graça de nos arrependermos sinceramente, Senhor, e restaura a chama do primeiro amor em nossos corações. Que a luz do Teu Espírito Santo brilhe intensamente em nosso interior, dissipando a escuridão das nossas transgressões.

Oh Deus, não nos deixes permanecer na decadência espiritual, mas, com Tua mão compassiva, ergue-nos novamente para a comunhão íntima Contigo. Prometemos, em Teu poder, buscar e praticar as obras que glorificam Teu santo nome.

Em humildade, suplicamos: não retires Teu candelabro de nosso meio. Antes, ó Senhor, aviva-nos e permite que a luz da Tua verdade resplandeça mais uma vez em nossa comunidade. Que a restauração do primeiro amor seja um testemunho vivo do Teu poder transformador.

Conceda-nos a força para perseverar, a humildade para nos submetermos e a graça para nos arrependermos, para que, em todo o nosso ser, possamos refletir a glória da Tua redenção. Em nome do Senhor Jesus, oramos. Amém.