Morte entre Criminosos: Uma Profecia Cumprida na História da Redenção

 



Como você pode notar, a magnificência das Escrituras não se manifesta apenas nas narrativas compartilhadas, mas também nas profecias que atravessam o Antigo Testamento, iluminando os acontecimentos que delineiam o curso redentor da história. Cada evento relacionado à crucificação do nosso Senhor Jesus encontra suas origens nas páginas do Velho Testamento.
 
Uma dessas profecias fascinantes está registrada em Isaías 53:12, e sua notável concretização durante a crucificação de Jesus Cristo é minuciosamente documentada no Novo Testamento, mais precisamente em Mateus 27:38. Essa ligação entre as profecias antigas e os eventos cumpridos ressoa de maneira profunda, delineando a tapeçaria intricada da narrativa redentora.

A Profecia em Isaías 53:12

No coração do Antigo Testamento, encontramos a profecia intrigante de Isaías 53:12, parte do tão conhecido "Cântico do Servo Sofredor". 
"Eu lhe darei as honras de um soldado vitorioso, pois ele se expôs à morte.
Foi contado entre os rebeldes; levou sobre si a culpa de muitos e intercedeu pelos pecadores."

Este trecho revela uma visão profunda do sofrimento redentor que o Servo enfrentaria. A linguagem poética de Isaías destaca a soberania divina, indicando que o Servo não apenas compartilharia o despojo com os poderosos, mas também seria contado entre os transgressores. A promessa de interceder pelos transgressores acrescenta uma camada adicional de significado a essa profecia impactante.

Cumprimento no Evangelho de Mateus
Ao girarmos as páginas para o Novo Testamento, somos conduzidos à crucificação de Jesus conforme narrada em Mateus 27:38.
"Dois criminosos foram crucificados com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda."
 Aqui, vemos o cumprimento extraordinário da profecia de Isaías. Dois salteadores são crucificados ao lado de Jesus, um à direita e outro à esquerda. Essa disposição, aparentemente casual, é a realização meticulosa da profecia que antecedeu esse momento singular na história da redenção.

A Profundidade Teológica da Morte entre Criminosos
 
A crucificação entre criminosos não é apenas uma coincidência histórica; é um ato divinamente orquestrado que carrega implicações teológicas profundas. Ao ser contado entre os transgressores, Jesus assume não apenas a posição física ao lado de criminosos, mas também a carga espiritual de seus pecados. A intercessão pelos transgressores, prenunciada em Isaías, ganha vida na crucificação, revelando a extensão da compaixão divina.

A Redenção Representada

A presença dos dois salteadores à volta de Jesus simboliza a universalidade da redenção. Não são apenas os justos que são redimidos, mas até mesmo aqueles que foram contados entre os transgressores têm a oportunidade de experimentar a graça transformadora. A morte entre criminosos, longe de ser um acaso, é um lembrete tocante da amplitude do amor redentor de Deus.
 
 
Enquanto meditamos sobre a cena da crucificação, onde nosso Senhor Jesus foi colocado entre dois criminosos, compreendemos que Ele estava ali não apenas como um evento passado, mas por um propósito eterno. Ele estava ali por cada alma que viria a crer Nele, por cada coração que encontraria redenção em Seu sacrifício.

Nesse contexto, a profecia cumprida não é apenas uma confirmação histórica; é uma lembrança contínua de que Jesus estava naquela cruz por todos nós, independentemente do tempo ou lugar. Ele era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, e Sua obra redentora é eternamente relevante.

É notável observar que, mesmo entre os criminosos crucificados ao lado de Jesus, um teve seus pecados perdoados. Por quê? Porque reconheceu a divindade de Cristo. Esse acontecimento ressalta ainda mais a amplitude da graça redentora. Que possamos, ao nos depararmos com essa interligação entre profecia e cumprimento, reconhecer que Jesus estava ali por cada um de nós, oferecendo a oportunidade de crer Nele e experimentar a plenitude da graça que transcende os limites do tempo. Que essa compreensão nos inspire a viver em gratidão constante pela obra eterna de nosso Salvador.

Oremos

Deus eterno, fonte de sabedoria e luz em nossas vidas, nos humilhamos diante da grandiosidade das Tuas Escrituras. Tua magnificência se revela não apenas em histórias compartilhadas, mas também em profecias do Antigo Testamento, que mostram como a história redentora se desenrola. Reconhecemos, Senhor, que cada detalhe da crucificação de Jesus tem raízes nas páginas antigas.


Olhamos para Isaías 53:12, parte do "Cântico do Servo Sofredor", que diz: "Eu lhe darei as honras de um soldado vitorioso, pois ele se expôs à morte. Foi contado entre os rebeldes; levou sobre si a culpa de muitos e intercedeu pelos pecadores." Essa visão profunda do sofrimento que o Servo enfrentaria ressoa em nossos corações. A soberania divina é clara, mostrando que o Servo não só compartilharia o despojo com os poderosos, mas também seria contado entre os transgressores. A promessa de interceder pelos transgressores adiciona significado a essa profecia poderosa.


Ao virarmos as páginas para o Novo Testamento, lemos em Mateus 27:38 sobre a crucificação de Jesus: "Dois criminosos foram crucificados com ele, um à sua direita e outro à sua esquerda." Aqui, vemos o cumprimento da profecia de Isaías. Dois salteadores são crucificados ao lado de Jesus, cumprindo meticulosamente a profecia.


A crucificação entre criminosos não é coincidência; é um ato divinamente orquestrado com implicações teológicas profundas. Ao ser contado entre os transgressores, Jesus não apenas compartilha a posição física com criminosos, mas também assume a carga espiritual de seus pecados. A intercessão pelos transgressores, prevista em Isaías, ganha vida na crucificação, revelando a extensão da Tua compaixão divina.


A presença dos dois salteadores ao redor de Jesus simboliza a universalidade da redenção. Não apenas os justos são redimidos, mas até mesmo aqueles considerados transgressores têm a oportunidade de experimentar Tua graça transformadora. A morte entre criminosos é um tocante lembrete do Teu amor redentor.


Ao contemplarmos Isaías 53:12 e seu cumprimento em Mateus 27:38, somos convidados a mergulhar nas profundezas da história da redenção. Essa conexão entre Antigo e Novo Testamentos não só confirma a veracidade das Escrituras, mas revela Tua sabedoria que transcende o tempo. A morte entre criminosos não é apenas um evento histórico, mas um testemunho atemporal da Tua graça redentora, que alcança a todos nós, independentemente de nossa posição ou transgressões.


Que nossas vidas reflitam essa magnífica tapeçaria de redenção, e que vivamos em adoração e gratidão pelo sacrifício redentor de Jesus Cristo. Amém. 

 
 


Comments

  1. Amém glória Deus🙏🏼🙏🏼🙏🏼🙌🏼🙌🏼🙌🏼

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