Matando ou Morrendo: Um Chamado à Guerra que Já Começou em Você
Leomar De Paula
Há algum tempo, Deus começou a sussurrar algo ao meu coração. Com o passar dos dias, aquele sussurro virou um grito. Não um grito de desespero — mas de urgência. Um chamado claro, direto, inegociável. Um chamado para escrever.
Não escrevo porque tenho todas as respostas. Escrevo porque conheço a dor das perguntas. Não escrevo por força própria, mas porque as minhas fraquezas me empurram, todos os dias, para os pés de Cristo. Escrevo porque, assim como você, estou na batalha. E já não consigo calar o que o Espírito tem me mostrado nessa guerra invisível — mas intensamente real — entre o velho homem e o novo.
Foi nesse contexto que nasceu o desejo — ou melhor, o imperativo — de escrever Matando ou Morrendo.
Esse livro não é apenas um projeto. É um chamado. Um chamado à guerra que começou dentro de mim… e que, provavelmente, já começou dentro de você também.
A cena que me vem à mente é clássica. O relógio está prestes a marcar meio-dia. O xerife caminha sozinho pela rua empoeirada, cercado por portas fechadas e olhares que espiam pelas frestas. Ele sabe que o inimigo está chegando. Não há para onde correr. Não há onde se esconder. É matar ou morrer.
Esse é o enredo de High Noon — no Brasil, Matar ou Morrer. Um faroeste, sim. Mas, sem querer, um retrato profundo da vida espiritual.
Porque, de maneira ainda mais intensa e eterna, cada cristão vive um duelo semelhante todos os dias. Não contra pistoleiros do velho oeste, mas contra algo muito mais perigoso: o pecado que habita em nós.
E, assim como naquele filme, não há terreno neutro na batalha da santificação.
Ou enfrentamos o pecado — ou ele nos vence.
Ou o velho homem é crucificado — ou ele toma o controle.
Paulo foi claro. Nada de meio-termo:

“Se viverdes segundo a carne, morrereis;
mas, se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, vivereis.”
(Romanos 8:13)

Este artigo — e cada capítulo do livro que está nascendo a partir dele — é um convite ao confronto. Mas, diferente do xerife solitário, você não está sozinho.
O Espírito Santo está com você. Ele luta em você.
A Palavra é sua espada. A graça é sua cobertura.
E a vitória já foi conquistada por Cristo na cruz.
A pergunta que fica é:
Você vai se levantar… ou vai continuar se escondendo?
Sim, estou falando com você — que chegou até aqui, talvez cansado, confuso, sobrecarregado ou anestesiado diante da vida. Quero te convidar a caminhar comigo. A entrar nessa jornada diária onde vou compartilhar textos, reflexões, experiências — e, acima de tudo, o que o Espírito tem feito em mim.
Fiquei em silêncio por mais de cinco anos. Mas agora, quero viver — de verdade — as novidades de vida que glorificam o nome do Senhor. E não quero isso só para mim. Quero que você venha junto.
Porque essa guerra não é só minha.
Eu escrevo porque estou em guerra.
E acredito, de todo o meu coração, que você também está.

É uma guerra silenciosa para muitos. Ignorada por outros. Mas que sangra profundamente a alma de quem foi regenerado pelo Espírito.
Essa guerra tem nome: santificação.
E aqui está uma verdade que não podemos negociar:
Não existe neutralidade nessa luta.
Ou você está matando o pecado…
Ou está morrendo lentamente por causa dele.
Talvez isso soe extremo para alguns. Mas quem conhece a Palavra sabe:

“Sem santidade ninguém verá o Senhor.”
(Hebreus 12:14)

Santidade não é uma opção. É evidência.
Não é coisa de elite espiritual. É marca de quem nasceu de novo.
Se esse tema te atrai, é porque Deus já começou algo em você.
Porque ninguém deseja santidade sem ter sido tocado pelo Espírito da santidade.