Jesus é o Problema: Ele Advertiu — Quem Não Dá Fruto Será Cortado

 



 “Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta, e todo o que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda.” João 15:2 (NVT)


Introdução – Problema à vista!

Vivemos numa cultura onde basta “estar perto” para alguns se acharem seguros. Estar na igreja já é bastante. Ter uma Bíblia em casa já é suficiente. Fazer o mínimo no discipulado já garante o carimbo celestial. Mas, de repente, Jesus nos coloca contra a parede com uma afirmação explosiva: “Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta.” Problema à vista! Se a nossa vida não demonstra fruto, não basta dizer que estamos ligados a Cristo.


O Que Jesus Quis Dizer?

Jesus está usando a metáfora da videira. Ele é a videira verdadeira, nós somos os ramos. Um ramo só é útil se der fruto. Sem fruto, ele seca e se torna inútil. A seriedade da declaração está no contraste: existem ramos que estão ligados apenas de aparência, mas não de vida. Estão “em mim”, disse Jesus, mas sem evidência de transformação.

O fruto, aqui, não é apenas “boas obras sociais” ou um esforço moralista. É a manifestação da vida de Cristo em nós — caráter transformado, amor, obediência, serviço, santidade, perseverança. É o Espírito Santo mostrando ao mundo que não vivemos mais nós, mas Cristo vive em nós.


Por Que Jesus Pode Dizer Isso?

Jesus tem autoridade para afirmar isso porque Ele é o Senhor da vinha. Ele conhece os corações. Ele vê além das folhas bonitas e examina os frutos verdadeiros. A linguagem é forte porque a responsabilidade é séria: não há discipulado sem fruto.

Ele não é um mestre tolerante do “faça o mínimo”, mas o Senhor que exige frutos dignos do evangelho. Ele mesmo morreu e ressuscitou para garantir que ramos vivos deem fruto em abundância. E por isso pode declarar: quem não dá fruto, será cortado.


O Mundo Diz x Jesus Diz

🌍 O mundo diz: “Deus entende, fazer o mínimo já é suficiente. Um pouco de religião já resolve.”
✝️ Jesus diz: “Sem fruto não há vida verdadeira em mim. E o Pai corta o ramo infrutífero.”

Essa é a colisão inevitável: enquanto a cultura se contenta com aparência, Jesus exige realidade; enquanto o mundo aplaude esforço superficial, Cristo requer transformação genuína.


Conclusão – Problema ou Evidência?

Talvez você pergunte: que frutos são esses? A resposta está em Gálatas 5:22–23:

Mas o Espírito produz este fruto: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei!

Perceba: não são frutos produzidos pelo esforço humano, mas obra do Espírito Santo em nós. Quando recebemos o selo de Deus, o Espírito Santo, Ele opera uma transformação radical: o novo nascimento, a nova criatura, a vida que antes era estéril agora floresce com evidências visíveis da graça.

Se a nossa vida não tem fruto, estamos diante de um problema grave: aparência sem essência, religião sem vida, ramo seco sem seiva. Não se trata de perfeição, mas de direção. Quem nasceu de novo manifesta, ainda que em medida crescente, o caráter de Cristo.

A verdade é simples e inescapável: se Cristo está em nós, o fruto virá, porque é inevitável. A videira viva produz ramos vivos. O Espírito Santo não habita em nós de forma estéril; Ele é o sopro da vida que gera fruto para a glória de Deus Pai.

Portanto, a pergunta que ecoa com peso em nossa consciência é esta: temos fruto ou apenas folhas?
Somos discípulos que permanecem e produzem, ou apenas espectadores religiosos que serão cortados e lançados fora?




Senhor da vinha,
Não queremos ser ramos secos, cheios de aparência mas sem vida.
Dá-nos a graça de permanecer em Cristo, a verdadeira videira,
para que a seiva do Teu Espírito corra em nós.
Podas nossas vaidades, corta nossa autossuficiência,
e faz de nós ramos cheios de fruto,
para que o mundo veja a glória do Teu Filho em nossas vidas.
Amém.

Comments

Post a Comment

Popular posts from this blog

A Falsa Paz do Cavaleiro Branco – Apocalipse 6:1-3

Uma Introdução ao Capítulo 8 de Romanos: A Liberdade em Cristo

A Queda do Homem: O Pecado de Adão e Sua Transmissão à Humanidade