Jesus é o Problema – Ele Disse: “Negue-se a si mesmo”

“Se alguém quiser ser meu seguidor, negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
Se tentar se apegar à sua vida, a perderá. Mas, se abrir mão de sua vida por minha causa, a encontrará.”  Mateus 16:24-25 (NVT)

🔹 Afirmação de renúncia: Seguir Jesus exige morte do ego.
🌍 O mundo diz: “Seja você mesmo. Siga seu coração.”

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Se essa frase viesse de um palestrante motivacional, provavelmente viraria um vídeo com música épica de fundo, edição cinematográfica e milhares de curtidas no YouTube. O pregador moderno diria: “Negar-se é abrir espaço para o seu melhor eu!” e o público aplaudiria.

Mas Jesus não estava buscando aplausos. Ele não estava vendendo uma fórmula de sucesso, nem incentivando “o poder do eu interior”. Ele estava convocando seguidores a morrer. Não a morrer por uma causa social, por um ideal político ou por uma filosofia, mas a morrer para o próprio ego — todos os dias.

E aqui começa o problema: o mundo quer discursos que inflam o orgulho, mas Jesus traz palavras que o crucificam.

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A cruz não é metáfora

Para nós, a cruz pode ser um símbolo de fé ou uma peça de joalheria. Para os ouvintes de Jesus, era um instrumento de execução pública e humilhante. Tomar a cruz era caminhar para a morte sem retorno.

Quando Ele diz “tome sua cruz”, está dizendo:

“Abandone a soberania sobre a sua vida. Morra para seus direitos, ambições e vontades. Entregue-se totalmente a Mim.”

Isso não cabe nas palestras que lotam auditórios. Isso não vende cursos online. Isso não viraliza facilmente. Mas é o único caminho para a vida eterna.

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O paradoxo da vida

Jesus explica:

“Se tentar se apegar à sua vida, a perderá. Mas, se abrir mão de sua vida por minha causa, a encontrará.”

O mundo diz: “Segure firme! Não solte! Defenda o que é seu!”
Jesus diz: “Solte. Entregue. Morra — e então viva.”

É uma matemática que não cabe na lógica humana: perder = ganhar.
A única vida digna de ser vivida é a que já passou pela morte do ego.

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Por que o mundo odeia isso?

Porque isso destrona o “eu”.
O mundo ama um Jesus inspirador, mas rejeita um Jesus Rei. Ama um Jesus que cura, mas resiste a um Jesus que manda. Ama um Jesus que salva, mas recusa um Jesus que exige.

Jesus não é guru nem mascote. Ele é Senhor. E senhores não sugerem — eles ordenam.

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A boa notícia por trás do problema

Negar-se a si mesmo é abrir mão apenas daquilo que nunca poderia nos dar vida verdadeira. É trocar migalhas por um banquete, sombras por luz, morte por vida.

Como pregava Dr. S. M. Lockridge:

“O mundo não pode entendê-Lo. Governadores não puderam pará-Lo. Herodes não pôde matá-Lo. Pilatos não pôde calá-Lo. A morte não pôde derrotá-Lo. E o túmulo não pôde segurá-Lo. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Isso é o meu Rei!”

E se Ele é o Rei, então vale a pena perder tudo para ganhar a Ele.

O problema é que Jesus exige a morte do ego.
A boa notícia é que, quando o ego morre, encontramos a verdadeira vida — e essa vida tem nome: Jesus Cristo.

Mas vamos ser sinceros: Jesus é o Problema para o nosso ego. Nós não queremos viver como Ele disse. Queremos viver como a música antiga canta: “voar, voar… subir, subir…” — mas sem cruz, sem renúncia e sem “negar-se a si mesmo”. Aí vem Jesus com Suas palavras problemáticas, quase como se Ele fosse o Criador de todas as coisas, o Dono de tudo, Aquele para quem tudo existe e que sustenta todas as coisas pelo poder da Sua palavra. E, no fim, adivinhe? Teremos que prestar contas a Ele (Mateus 16:15).

Então, sim — Jesus é o Problema… e, para todos nós leitores, talvez seja hora de deixar que Ele seja também a Solução.

Senhor da vida e da glória,
Tu que chamaste os mortos à vida e os orgulhosos à rendição,
nós nos curvamos diante do Teu chamado: negar-nos a nós mesmos.

Crucifica em nós todo orgulho, toda ambição vazia,
toda busca por controle e glória própria.
Ensina-nos que perder é ganhar quando a perda é por Ti.

Dá-nos uma cruz como coroa,
uma morte como entrada para a vida,
e um coração que diga com alegria:
“Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.”

Que o nosso eu seja sepultado e
o Teu Filho seja exaltado.
Pois só então viveremos —
e viveremos para sempre.

Amém.