Jesus é o Problema – Ele Disse: “Se alguém não odiar… não pode ser meu discípulo.”
Uma declaração que nos trava a respiração
Se fosse qualquer outro dizendo isso, chamaríamos de fanático. Mas foi Jesus. O mesmo Jesus que curava crianças, restaurava lares e chorava por seus amigos. E ainda assim, Ele olhou para as multidões e lançou esta bomba: se você não odiar seus pais, sua esposa, seus filhos e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
Jesus é o problema. Ele não mede palavras. Não faz concessões. Ele não nos convida a segui-lo do nosso jeito. Ele exige exclusividade.
“Odiar”? Mas não era pra amar?
Sim, era. E é. A Bíblia manda honrar pai e mãe, amar o cônjuge como Cristo amou a igreja, criar os filhos no Senhor. Então o que Jesus quer dizer?
Ele está usando uma linguagem que destaca prioridade absoluta. No contexto cultural da época, “odiar” aqui não significa tratar com rancor, mas sim colocar em segundo plano, renunciar direitos, submeter tudo ao Reino. Em outras palavras:
“Ame-os, sim. Mas me ame infinitamente mais. Se for preciso escolher, escolha a mim. Sempre.”
Quando a família vira ídolo
Vivemos em uma era que idolatra a família. Frases como “Família é tudo” ou “Minha família em primeiro lugar” parecem nobres, mas se Cristo não for o primeiro, temos um problema — espiritual e sério.
Quando colocamos nossos relacionamentos acima de Cristo:
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Não dizemos a verdade em amor para não criar conflito.
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Negamos nossa fé em casa por medo da rejeição.
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Deixamos de servir a Deus para agradar quem amamos.
Jesus não está pedindo para abandonarmos a família. Ele está nos perguntando: “Você está disposto a me seguir mesmo que sua família não entenda? Mesmo que eles te rejeitem? Mesmo que custe tudo?”
Seguir Jesus é morrer
Jesus não quer admiradores, mas discípulos. E discípulo carrega cruz. Cruz não é enfeite de pescoço; é símbolo de morte. Morte do “eu em primeiro lugar”. Morte da idolatria familiar. Morte da reputação, das vontades, dos sonhos pessoais.
Ele não está pedindo o seu domingo de manhã, mas sua vida inteira. Incluindo suas relações mais profundas.
Uma nova família, um novo centro
Mas aqui está a beleza do Evangelho: ao perder tudo por Cristo, ganhamos infinitamente mais.
“Eu lhes asseguro que todo aquele que tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou propriedades por minha causa e por causa das boas-novas receberá, agora, no presente, cem vezes mais — em casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e propriedades, com perseguições. E, no mundo futuro, terá a vida eterna.”
(Marcos 10:29–30, NVT)
Ele nos dá uma nova identidade, uma nova missão, uma nova família — os que fazem a vontade do Pai:
“Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?”
Então Jesus olhou para os que estavam assentados ao seu redor e disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
(Marcos 3:33–35, NVT)
Quando Cristo é o centro, amamos melhor. Quando Ele é o primeiro, os outros relacionamentos se alinham. E mesmo que sejamos rejeitados por aqueles que mais amamos, temos a certeza: Ele nunca nos deixará.
E agora?
Essa é a pergunta que Jesus faz a todos nós:
“Você quer mesmo me seguir?”
Ele não nos engana com promessas de conforto. Ele mostra o custo. Ele quer tudo. Mas Ele vale mais do que tudo.
Senhor Jesus,
Teu chamado é alto, duro, verdadeiro. Não queremos amenizá-lo, mas nos curvar diante dele.
Ensina-nos a amar nossas famílias como dons, mas a Ti como o Tesouro supremo.
Ajuda-nos a não recuar quando os relacionamentos humanos entrarem em choque com a Tua vontade.
Dá-nos corações desprendidos, submissos, inteiros.
Que possamos perder tudo — e descobrir que, em Ti, temos mais do que tudo.
Amém.
Amém
ReplyDeleteAmém🙏🏼
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