A Voz Que Dividiu os Continentes: A Terra Que Obedeceu a Deus


Veja o vídeo abaixo para entender como os continentes faziam parte da Pangeia e como se encaixam perfeitamente, como peças de um grande quebra-cabeça

Como temos falado nos últimos dias, há uma multidão que aprecia o cristianismo por seus valores morais, por sua mensagem de amor e pela sabedoria de Jesus. Muitos se encantam com os evangelhos, mas tropeçam quando chegam aos primeiros capítulos de Gênesis. Quando o assunto é criação, dilúvio ou a origem da Terra, alguns logo torcem o rosto, dizendo: “Isso é simbólico, não literal.

Mas se o relato de Gênesis fosse uma invenção humana, ele não se sustentaria diante das evidências do próprio planeta. Há quem diga que a Bíblia foi destruída pelos argumentos científicos — que o tempo e o acaso bastam para explicar montanhas, mares e continentes. Contudo, a Escritura permanece de pé, e suas palavras ecoam ainda mais fortes à luz da própria observação da natureza.

O argumento comum é simples: os continentes se movem lentamente, cerca de 4 cm por ano; logo, seriam necessários milhões de anos para chegar à posição atual. Mas pensemos um instante: se a Bíblia dissesse que Deus criou a Terra já dividida, diriam que é um conto de fadas. No entanto, o texto sagrado afirma que no princípio a Terra era uma só porção de terra, e o próprio Deus disse:

E Deus disse: ‘Que as águas debaixo do céu se ajuntem num só lugar, e apareça a porção seca.’ E assim foi. Deus chamou à porção seca ‘terra’, e ao ajuntamento das águas chamou ‘mares’. E Deus viu que isso era bom.” (Gênesis 1:9–10, NVT)

A geologia confirma o que a Bíblia já declarava: os continentes se encaixam como partes de uma unidade antiga. O que o cientista observa hoje em deslocamentos e fendas, o texto bíblico já explicava desde o início: a Terra surgiu unida pela ordem divina e foi depois separada por Sua própria mão.

Veja o vídeo abaixo para entender como os continentes faziam parte da Pangeia e como se encaixam perfeitamente, como peças de um grande quebra-cabeça. Isso ainda está acontecendo hoje na África — veja o vídeo abaixo.




Desafiando Milhões de Anos: Uma Terra Marcada pelo Dilúvio

A ideia de que o planeta se formou por processos lentos e graduais ignora algo essencial: a intervenção divina e os eventos catastróficos que a Bíblia registra. As Escrituras falam não apenas de uma criação imediata, mas também de um juízo global — o Dilúvio — que alterou profundamente a superfície da Terra.

Naquele dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas do céu se abriram.” (Gênesis 7:11, NVT)

Aqui está a chave para entender o que vemos nas rochas, nas montanhas e nas camadas de sedimentos. As “fontes do grande abismo” representam forças subterrâneas imensas liberadas pela ordem de Deus, que remodelaram o relevo terrestre. Foi um evento global, não local, e o texto é claro:

As águas prevaleceram tanto sobre a terra que até os montes mais altos debaixo do céu foram cobertos.” (Gênesis 7:19, NVT)

As marcas desse evento permanecem — fósseis marinhos em montanhas, camadas sedimentares gigantescas cobrindo continentes e vales abertos por águas impetuosas. O planeta inteiro carrega cicatrizes de um juízo real, não simbólico.

Quando as águas cessaram, a Escritura declara:

Deus lembrou-se de Noé e de todos os animais... Então Deus fez soprar um vento sobre a terra, e as águas começaram a baixar.” (Gênesis 8:1, NVT)

Esse “vento” que secou a Terra também a reorganizou. Os continentes, antes unidos, foram separados; os mares encontraram seus limites; a crosta se partiu e se acomodou novamente, obedecendo à ordem soberana de Deus.


A Grandeza do Relato

Se Gênesis fosse apenas poesia antiga, como explicar que sua descrição da Terra inicial — unida, coberta de águas, e depois separada — se alinha com o que o planeta revela? A verdade é que o texto bíblico não precisa ser ajustado à ciência; é a ciência que, quando corretamente observada, confirma o que Deus já falou.

Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e pelo sopro de sua boca, as estrelas. Ele ajunta as águas do mar num só lugar e guarda os oceanos em reservatórios.” (Salmos 33:6–7, NVT)

O mesmo Deus que ajuntou as águas e fez surgir a porção seca é aquele que sustenta todas as coisas. Não há contradição entre fé e razão, mas há uma diferença entre observar o mundo e negar o Autor do mundo.

A grandeza do relato está nisto: a Terra não surgiu por acaso, mas respondeu à voz do Criador.

Crendo nos relatos bíblicos, dizemos com convicção: com certeza.




Senhor das origens,
Tu falaste, e o caos cedeu lugar à ordem;
Tu disseste, e a terra surgiu das águas.
As montanhas se curvaram, os mares recuaram,
e a Tua palavra moldou tudo o que existe.

Faz-nos humildes diante da Tua sabedoria.
Livra-nos do engano de pensar que o tempo explica o Teu poder.
Ensina-nos a ver Tua mão nas rochas, nos vales e nas ondas.
Que nossa fé não se dobre diante das teorias humanas,
mas permaneça firme na certeza de que a Terra obedeceu à Tua voz.

Amém.





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